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Entrevista | Cobalchini acredita em novos rumos do MDB e planeja Brasília em 2022

Por: Marcos Schettini
23/10/2019 15:01 - Atualizado em 23/10/2019 15:03

Deputado estadual mais votado do MDB em 2018, com 49.335 votos, Valdir Cobalchini tem se fortalecido como liderança importante dos ulyssistas após quatro mandatos na Alesc. Animado com Baleia Rossi no comando da sigla no Brasil, o parlamentar quer o partido solidificado nas eleições municipais para retomar o protagonismo em Santa Catarina, observando a Câmara dos Deputados em 2022. Em entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini, Cobalchini também elogiou Celso Maldaner e Dário Berger. Confira:

Marcos Schettini: O MDB tem qual desafio nas eleições do ano que vem?

Valdir Cobalchini: O primeiro, comprovar que continua sendo a maior força política de Santa Catarina, mantendo a maior número de prefeitos e vereadores e, em segundo lugar, cumprir a meta estabelecida pelo presidente Celso Maldaner.

Schettini: 2018 foi um grande pesadelo para o partido que saiu do protagonismo. 2020 é a retomada?

Cobalchini: Entendo que nas eleições locais, quando se escolhe quem vai cuidar da nossa cidade, vota-se menos ideologicamente e mais em pessoas conhecidas, que inspiram a confiança do eleitor. Neste aspecto, o espaço para aventura ou por alguma onda, será muito menor. Assim, o MDB, por se caracterizar como um partido municipalista, em tese, levará vantagem

Schettini: Seu nome já foi cogitado para ser vice na reeleição de Raimundo Colombo. Desistiu da majoritária?

Cobalchini: Naquele momento, as circunstâncias, por ocupar a Secretaria da Infraestrutura, eram propícias. Uma candidatura a majoritária nunca pode ser um projeto pessoal, mas um sentimento coletivo. Continuo, como sempre, focado num trabalho de resultados para Santa Catarina. Se no futuro, a oportunidade bater à porta, estarei à disposição.

Schettini: O MDB foi chamado para ser líder do Governo Bolsonaro no Congresso. Por quê?

Cobalchini: Ocupar qualquer espaço de liderança, pressupõe capacidade de diálogo, equilíbrio e experiência política, acredito que este deve ter sido o perfil encontrado.

Schettini: É correto dizer que Baleia Rossi é o novo rumo dos ulyssistas?

Cobalchini: O MDB sofreu um desgaste brutal pelo envolvimento de boa parte de suas maiores lideranças em casos de corrupção. A mudança do comando era imperativa. A decisão fortalece e revigora a militância e permite acreditar na construção de um novo projeto para o País.

Schettini: Por que Carlos Moisés precisa do MDB para governar SC?

Cobalchini: Além de maior bancada, é formada por deputados experientes política e administrativamente. Além do mais, o partido não impôs nenhuma barganha ou qualquer outra condição, que não fosse ajudar nas boas pautas para nosso Estado. Nossa relação com o Governo é madura e transparente, não estando sujeita a eventual humor.

Schettini: O senhor foi novamente o mais votado do seu partido na eleição passada. Por que não disputou a Câmara?

Cobalchini: Tenho este desejo há algum tempo, contudo, os espaços estavam congestionados. Na próxima, embora ainda distante, é o projeto que estou construindo.

Schettini: A disputa pelo controle do MDB em junho tirou Dário Berger da jogada de 2022?

Cobalchini: De forma alguma, o senador Dário Berger é uma grande liderança, tem nosso respeito e reúne perfil e características adequadas ao cargo.

Schettini: Celso Maldaner disputou a presidência para qual desafio eleitoral?

Cobalchini: O Celso gosta de estrada, característica ideal para ser presidente do partido. Mantido o ritmo de trabalho, estará credenciado em voos mais altos. Nossa base valoriza esta proximidade.

Schettini: A presidência da Mesa da Alesc está acertada ou vai ter nova eleição?

Cobalchini: A eleição da Assembleia se dá a cada dois anos e, neste momento, o presidente Julio Garcia, está cumprindo o oitavo mês de mandato. Em política, as variáveis são muito mais de que na matemática.

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